quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Texto de crítica à corrupção (Português)

Baumcuméquita? Então galera. Vou postar aqui o texto que eu fiz na aula de português fazendo uma crítica quanto à corrupção no Brasil.

Não consegui pensar em um título bom.

    Hoje em dia corrupção é muito associada aos "homens de terno", ou seja, empresários, políticos, advogados, policiais (mesmo não usando terno), etc. Aproveitando a discussão da peça "A pele do lobo", gostaria de trabalhar em cima dessa peça e dessa expressão.
    "Vestir a pele do lobo" em termos de humanos quer dizer se infiltrar em algo, ou em algum grupo ao qual você não pertence, ou tentar conseguir coisas que você não deveria conseguir com tanta facilidade, em ser bem visto pelos outros. Onde quero chegar com isso? Bom... O grupo que não pertence provavelmente é o dos que realmente queria estar ali, aqueles que não queriam estar ali por um status ou um salário, e sim, porque é algo que a pessoa gosta de fazer. A parte de conseguir algo com facilidade é o status e o dinheiro. Hoje em dia qualquer um pode simplesmente pagar uma faculdade e conseguir um diploma para trabalhar como advogado, ou médicos. Existem até aqueles que falsificam tais documentos, tirando a oportunidade de quem realmente queria estar ali. 
    Agora entrando em termos gerais. Estamos tão acostumados ao ver corrupção na mídia, ou nos locais que "a pele do lobo" é quase que uma peça de roupa comum do dia-a-dia, igual um terno, calça, camiseta. E poucas pessoas dão a real atenção para qual aquilo necessita. Pelo fato de uma pessoa ser um político, um empresário. Sua corrupção é mascarada, negada, e logo esquecida. Milhões são roubados e desviados e nada acontece com eles. Agora um ladrão simples que rouba uma fruta, pão ou algo do gênero por estar com fome, é preso por furto e é jogado em uma prisão com assassinos, estupradores e outros criminosos perigosos. O "Sermão do Bom ladrão" de Padre Antônio de Vieira retrata bem isso. Vou fechar o texto com uma citação do mesmo. "Eu por roubar em um navio sou um pirata. Tu por roubar em uma armada é Imperador?"




Texto por: João Pedro Abubakir

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